Em 27/5, Carlos Giannazi (PSOL) participou da manifestação dos educadores da rede municipal em frente à Câmara de São Paulo. O objetivo do ato foi engajar vereadores na defesa da greve sanitária e, consequentemente, na defesa da vida.
Do viaduto Jacareí, os profissionais da educação seguiram em passeata até o viaduto do Chá, em frente ao gabinete do prefeito. Lá, a intenção era abrir negociação diretamente com Ricardo Nunes, já que o secretário Fernando Padula se recusa a conversar com as entidades.
“Em vez de negociar, Padula está perseguindo, covardemente, os trabalhadores, afrontando o direito constitucional de greve”, afirmou o deputado. Além de ter cortado os salários dos servidores, o “nosso homem” (como os investigados da Máfia da Merenda se referiam a ele) vem ameaçando funcionários, esses honestos, com a abertura de processos administrativos.
A diretora da Vigilância Epidemiológica do município, Selma Anequini, indagada sobre seu posicionamento pessoal a respeito das aulas presenciais, tergiversou. “É uma questão muito complexa… vários parâmetros devem ser levados em conta…” Mas acabou revelando o que todos sabemos: “Se aumenta a transmissão da doença, aumentam os surtos também em escolas e outras instituições”.