No Dia Internacional da Educação, 28 de abril, uma série de “faixaços”, em frente às diretorias regionais de ensino, resumiu em uma frase a posição dos trabalhadores da categoria: “Essencial é a Vida”. Os atos foram de iniciativa de Carlos Giannazi e Celso Giannazi, parlamentares que representam o PSOL nas comissões de Educação da Assembleia Legislativa e da Câmara municipal de São Paulo.
O slogan é uma resposta ao Projeto de Lei federal 5.529/2020, que inclui a educação básica e superior no rol de serviços essenciais. “Esse projeto é uma farsa a serviço do poder econômico para abrir as escolas em qualquer situação, em qualquer fase da pandemia, ainda que isso leve milhares de pessoas à morte”, explicou Carlos.
O deputado lembrou ainda que, quando Doria editou o decreto (de constitucionalidade questionável) tornando a educação atividade essencial no Estado, o movimento Escolas Abertas comemorou, chamando o secretário estadual Rossieli de “gigante”. Mas quando Bolsonaro cortou quase R$ 4 bilhões do orçamento da Educação, ou quando vetou o projeto de internet grátis nas escolas, esses pretensos defensores da educação silenciaram. “São representantes das grandes escolas particulares”, pontuou.