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UTI do Iamspe não tem mais leitos para receber pacientes com Covid

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Em 3/4, Carlos Giannazi (PSOL) divulgou no plenário da Alesp um ofício da Comissão Consultiva Mista (CCM) do Iamspe dando conta de que a UTI do Hospital do Servidor Público Estadual estava com sua capacidade praticamente esgotada. Naquela manhã, dos 48 leitos destinados aos casos graves de Covid-19, apenas um estava livre.

Assinado pelo presidente da CCM, Guilherme Nascimento, o documento também pede firmeza do governo em adotar posturas que realmente protejam a população paulista nesta pandemia, e não medidas demagógicas e incoerentes. Defende uma ampla campanha de informação ao público sobre a gravidade da situação, manutenção e ampliação do auxílio emergencial, testagem em massa da população, vacinação para todos e, sobretudo, a imediata suspensão das aulas presenciais.

“O Iamspe chegou ao seu limite e não tem mais como atender os servidores públicos do Estado, tanto nos casos de Covid como no de outras doenças. Isso significa que os profissionais da educação, que estão sendo empurrados para a contaminação, ficarão praticamente abandonados”, denunciou o parlamentar, que, além do Judiciário e do Ministério Público, está agora acionando as cortes internacionais contra “essa medida genocida do governador Doria em manter as escolas abertas”.

Apesar do previsível colapso do HSPE, Doria praticamente zerou a participação patronal do Estado na manutenção do Iamspe, que ficou limitado aos recursos provenientes do desconto em folha. Em 2020, os servidores contribuíram com R$ 1,063 bilhão para o instituto, e o Estado com apenas R$ 466 milhões. Em 2021, apenas para não eliminar a rubrica, foi contabilizado o aporte irrisório de R$ 4.076 mil, comparável à contribuição de um único servidor.

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