MANIFESTO

Em defesa do Iamspe,
em defesa da vida!

EM DEFESA DA VIDA

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, IAMSPE, vive dias difíceis. Mantido, basicamente, com a contribuição do funcionalismo, vem sofrendo uma crise de atendimento nos últimos anos, agravado a partir de 2019.

É nítida a falta de trabalhadores (equipe de enfermagem e médicos) dentro do HSPE, o que provoca transtornos evidentes àqueles que procuram os serviços do PS, ambulatórios ou Hospital.

Nós que usamos os serviços, sabemos o verdadeiro caos. O resultado desse quadro são as horas intermináveis de espera, a gigantesca dificuldade em marcar uma consulta ou exame e as cirurgias que, muitas vezes, são desmarcadas na véspera da data agendada, ou pior, nem marcadas são. Somos mais de 1.175.473 beneficiários. 

O IAMSPE-, Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, autarquia estadual criada pelo Decreto-lei nº 257/70 e regulamentado pelo Decreto nº 52.474/70, “tem por finalidade precípua prestar assistência médica e hospitalar, de elevado padrão, aos seus contribuintes, servidores públicos estaduais, seus beneficiários e agregados” (artigo 2º, do Decreto-lei nº 257/70), observando-se uma grande população de idosos, no geral aposentados, idosos de baixa renda, portadores de doenças crônicas.

O servidor público, consumidor de um serviço de saúde, automaticamente, sofre um desconto mensal em cumprimento a Lei nº 17.293/20 que fixa contribuições diferenciadas para contribuintes e beneficiários, incluindo os agregados pai e mãe, padrasto e madrasta, sendo contribuinte de 2 a 3%, inclusive férias e 13º salário. Para quem possui idade a partir de 59 anos, o percentual passou para 3%; em sua folha de pagamento, valor destinado ao custeio destes serviços médicos prestados pelo IAMSPE. 

Nós pagamos e precisamos, com urgência, que os credenciamentos sejam realizados com hospitais capacitados em toda Região do Estado com atendimento hospitalar geral, biópsia, oncologia, quimioterapia, radioterapia , cirurgias eletivas de pequena, média e alta complexidade, dias de internação ou de permanência em UTI suficientes para o tratamento necessário ao restabelecimento total do paciente e fim das transferências hospitalares, com exceção ,se comprovada, pelos médicos que o hospital da internação inicial não tem equipamentos necessários ou outro motivo que possa comprometer a continuidade do tratamento. 

Credenciamento de laboratórios clínicos para todos os exames de sangue e de imagens nas cidades do interior de SP, evitando-se assim o deslocamento de servidores para a capital.

Credenciamentos esses com teto, cotas e recurso orçamentário suficientes para atender toda demanda dignamente que cubram todos os procedimentos hospitalares, inclusive dias de internação e permanência em UTI suficientes para o restabelecimento do paciente e autorização de todos exames necessários que o hospital credenciado tenha capacidade de realizar durante a internação. Pagamos a vida inteira o IAMSPE e não queremos viver os últimos momentos de vida aguardando vagas do SUS.

A grandiosidade do Hospital do Servidor foi sendo pulverizado. Não houve nenhum interesse por parte dos governantes em melhorar a situação, ao contrário, a ordem parece ser de economizar. Será que nenhum secretário de Estado tem interesse no hospital?

A demora no atendimento por especialista é outro aspecto que choca. O encaminhamento de um paciente com um simples problema para uma consulta, será atendido meses depois.
Assim, diante do exposto, solicitamos que esse “caos”, no Hospital do Servidor Público de SP, seja averiguado, com resultados positivos aos seus benificiários .

Atenciosamente, MOAPESP