Educação

Justiça impede SP de precarizar atendimento nos berçários

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No dia 20/7, em live contra a superlotação e precarização dos centros de educação infantil (CEIs), o deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (ambos do PSOL) saudaram o posicionamento do desembargador Vicente de Abreu Amadei, que, reformando a decisão da 16ª Vara da Fazenda Pública, concedeu antecipação de tutela em ação popular impetrada pelos parlamentares (ver liminar).

Dessa maneira, ficou provisoriamente proibido aumento do número de bebês sob os cuidados de cada educadora, o que contraria a intenção do prefeito Ricardo Nunes e seu secretário Fernando Padula de que as unidades de Berçário 1 (com bebês de menos de um ano) passassem de 7 para 9 crianças e as de Berçário 2 (com crianças entre 1 e 2 anos), de 9 para 11.

Essa sobrecarrega das professoras aumentaria ainda mais o lucro da rede conveniada, que é remunerada conforme o número de matrículas. Isso provoca um questionamento sobre a real motivação de Ricardo Nunes, que, desde os tempos de vereador, vem sendo investigado pela Polícia Federal por envolvimento no esquema conhecido como “Máfia das Creches”. Também o secretário Padula responde a processo na Justiça Federal por ligação com a “Máfia da Merenda”, desbaratada em 2016.

Participaram da audiência a professora Leidiane Leite, a servidora do quadro de apoio Mara Carmo e a mãe de aluno Thalita Pires.

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