Para reforçar a luta pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo 22/2020, que revoga a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos e pensões com valores entre o salário mínimo nacional e o teto do INSS, Carlos Giannazi (PSOL) promoveu, em 11/2, uma audiência pública com representantes de dezenas de entidades do funcionalismo. O consenso geral entre os participantes foi o de que está havendo um ataque generalizado aos direitos sociais de toda a população.
Isso porque, se está havendo uma desumanidade com os servidores aposentados e seus pensionistas, em uma visão mais abrangente, o que se vê é o desmonte gradual de todos os serviços públicos. E essa política, que desmantela a estrutura de bem-estar social, impactará justamente na população ainda mais carente, que não pode pagar plano de saúde, escola particular etc.
Coordenada pelos sindicalistas José Gozze e Lineu Manzano, a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público está fazendo uma grande mobilização no sentido de sensibilizar a Assembleia Legislativa para acabar com essa cobrança indevida. Mesmo porque, durante as negociações feitas para que a Casa aprovasse a reforma da Previdência estadual, “o governador garantiu aos deputados da base que de forma alguma os menores proventos seriam atingidos”, destacou Maricler Real, presidente da AASPTJ-SP, uma das 80 entidades de classe engajadas na frente.
Giannazi encerrou o encontro virtual citando que vários deputados que votaram a favor da reforma da previdência se disseram enganados e que apoiariam o PDL22.