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Audiência pública debate prioridade de imunização para pessoas com deficiência

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Com maior risco de hospitalização e de morte por Covid-19, as pessoas com deficiência (PCDs) deveriam estar recebendo a vacina neste momento, com a parcela da população que apresenta comorbidades, até porque, em grande parte, esses dois públicos se confundem. “Não existe uma delimitação muito clara entre esses dois grupos e isso faz com que surjam situações de muita injustiça”, afirmou a defensora pública Renata Tibyriçá.

Participando de audiência pública transmitida ao vivo pela Rede Alesp, em 31/5, a defensora lamentou que a Justiça paulista não tenha concedido o pedido de liminar na ação impetrada em abril pela Defensoria em conjunto com o Ministério Público. Mas, apesar de a negativa sobre a liminar já ter sido mantida em sede de recurso, Renata está esperançosa em relação a um pedido de reconsideração apresentado recentemente. Isso porque a ação proposta em São Paulo serviu de modelo para que as defensorias do Maranhão e do Pará apresentassem petições semelhantes, uma acolhida e outra pactuada. Além disso, muitos outros Estados incluíram as PCDs no plano de imunização por decisões administrativas.

Promovida por Carlos Giannazi (PSOL), a audiência pública contou com a participação dos militantes Cláudia Borges, Letícia Françoso, Maria Izabel Verdura, Marly dos Santos, José Gimenez e Paulo Ferronato, além do vereador paulistano Celso Giannazi, também do PSOL.

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