Educação

Ao anunciar toque de recolher, governador explicita incoerência de escolas abertas

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A grande carreata em apoio à greve sanitária dos professores da rede municipal de São Paulo, que circulou por toda a cidade nesta quarta-feira, 24/2, ganhou um reforço inesperado. Isso porque o governador Doria, ao anunciar o toque de recolher entre as 23h e as 5h, reconheceu que a pandemia está fora de controle no Estado, deixando ainda mais clara a incoerência da volta às aulas presenciais neste momento, o que inclui, logicamente, o município entregue a seu preposto, Bruno Covas.

“Essa é uma medida ineficaz e marqueteira, como se o vírus só atacasse no período noturno. Se a intenção é restringir o número de pessoas circulando, deveria manter o ensino remoto, que evita a movimentação de 14 milhões de pessoas por dia”, afirmou Carlos Giannazi (PSOL), que participou da manifestação com o vereador Celso Giannazi (PSOL) e de lá seguiu diretamente ao plenário da Assembleia Legislativa.

Para Giannazi, a manutenção das aulas presenciais, mesmo com o sistema de saúde entrando em colapso em vários municípios paulistas ” já se fala em falta de oxigênio na cidade de Araraquara “, explicita a covardia do governador. “Ele não tem coragem de enfrentar os interesses dos grandes grupos econômicos, seja a Fiesp, a Associação Comercial ou os donos das grandes escolas particulares, que só pensam em lucro, não em educação, nem na vida das comunidades escolares”, afirmou.

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