Educação

Representação ao MP cobra inquérito criminal por morte de professores

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Na quinta-feira (25/2) Carlos Giannazi (PSOL) ingressou com representação junto ao Ministério Público estadual pedindo a responsabilização criminal do secretário da Educação, Rossieli Soares, pelas mortes de servidores da pasta que foram obrigados a regressar ao ambiente escolar antes que houvesse condições sanitárias para isso.

Em apenas quatro semanas de atividade nas mais de 5 mil escolas da rede estadual, já se contam 17 funcionários mortos, sobretudo professores, e mais de mil contaminações confirmadas envolvendo ao menos 500 unidades. “É um genocídio o que os governos do Estado e da capital estão fazendo em duas das maiores redes de ensino do país, colocando em risco a vida e a saúde não só dos profissionais da educação, mas de toda a comunidade escolar”, afirmou Giannazi, que na mesma data foi entrevistado pelo Jornal da Gazeta.

Questionado pela apresentadora Denise Toledo sobre o prejuízo educacional dos alunos, principalmente os de baixa renda, Giannazi responsabilizou os governos por não terem fornecido a esses alunos meios de acesso à internet para que pudessem acompanhar o ensino remoto. Além disso, ponderou que o tempo em que as escolas estiveram fechadas deveria ter sido aproveitado para a reforma dos prédios que, sucateados, não se enquadram nos protocolos elaborados pela própria secretaria.

Clique aqui para assistir a entrevista do professor deputado Carlos Giannazi na TV Gazeta

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